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As maiores finais da Libertadores

A regra é clara: o futebol é muito subjetivo. Falar sobre o esporte mais amado do Brasil é uma tarefa que é muito difícil não levar para o pessoal, e isso se deve ao fato de que ele é, acima de tudo, muito emocionante, especialmente para quem torce ferozmente por alguma equipe. E falar em emoção é também falar de finais emocionantes. Quem nunca ficou gritando ou pulando de alegria com a vitória nos acréscimos da sua equipe? É mágico! Ainda mais no campeonato mais importante do continente: a Libertadores.

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A Libertadores é de outro mundo. Muito emocionante. Embates épicos. Rivalidades fortes. Tudo de bom do futebol emocionante, a competição tem. Por isso, vamos ver as grandes finais da Libertadores da sua história (lembrando que é subjetivo, mas fique à vontade para comentar qual sua final favorita).

Essa daqui está na mente de todo flamenguista. Impossível não lembrar daquela máquina de jogar bola que era o Flamengo comandado pelo português Jorge Jesus. Para ter uma noção, a passagem de Jorge Jesus foi tão mágica que ele possui mais títulos do que derrotas pelo Flamengo (são 4 títulos e 4 derrotas). Incrível!

A trajetória do Flamengo não foi uma tarefa muito fácil. Embora tenha passado tranquilamente na fase de grupos, como o primeiro do seu grupo com 3 vitórias e um empate, se tornando líder do seu grupo com 10 pontos, teve bons desafios nas oitavas e quartas de finais. Nas oitavas, o Flamengo encarou o Emelec num jogo de tirar o sono. Foi uma batalha intensa, decidida nos pênaltis, com o Mengão mostrando sua raça e superação para avançar para a próxima fase.

E quem não se lembra daquele duelo emocionante contra o Internacional nas quartas de final? Foi uma verdadeira prova de fogo, com o Flamengo enfrentando um dos seus maiores rivais e saindo vitorioso com um placar agregado de 3 a 1.

E quando o time carioca passou para a final depois de aplicar uma goleada de 5 a 0 em cima do Grêmio, no jogo de volta, em pleno Maracanã lotado, o favoritismo começava a crescer para a equipe brasileira. Porém, o seu adversário era a equipe com mais vitórias e uma das que mais conheciam o torneio: o River Plate de Gallardo.

A partida, que aconteceu em Montevidéu, começou com o River abrindo o placar logo de cara com Borré aos 14 minutos. Depois disso, o Flamengo tentava chegar a marcar o gol de empate, mas não conseguia. E quando tudo parecia perdido, quando o tempo já estava quase acabando, o Flamengo mostrou sua garra e determinação mais uma vez. Com dois gols de Gabigol nos minutos finais, o Mengão virou o jogo e conquistou o título mais desejado da América do Sul. Foi uma explosão de alegria, uma festa que ficará para sempre na memória de todos os torcedores rubro-negros

capitaes de santos e penarol se cumprimentando na final da libertadores

Segundo jogo da final entre Santos e Penãrol pela Libertadores de 1962 (Reprodução: Conmebol)

Historicamente, a final entre Santos e Peñarol na Libertadores de 1962 foi uma verdadeira epopeia. Primeiro, porque eram as duas melhores equipes do mundo naquela época (e uma das maiores do século XX). De um lado, o Santos do Rei Pelé, Coutinho, Pepe e companhia. Do outro, o Peñarol de Pedro Rocha, Spencer e Joya, bicampeões continentais e campeão mundial de 1961.

No primeiro jogo, o Santos mostrou sua força e venceu por 2 a 1, deixando a torcida em êxtase. Lembrando que, neste jogo e na segunda partida de volta, Pelé estava machucado e não participou das duas primeiras. Porém, no segundo jogo, o Peñarol deu o troco e venceu por 3 a 2, forçando um jogo extra para decidir o campeão. A partida de volta foi conhecida como “a Noite das Garrafadas” (bem sugestivo, né?), já que houve muitas confusões entre jogadores, polêmicas de arbitragem, torcidas agitadas, entre outras coisas que só fizeram ferver o jogo.

coutinho e pele sendo fotografados por jornalistas na final da libertadores
Coutinho e Pelé na Copa Libertadores da América. (Créditos Conmebol)

E, por fim, o jogo extra (e que jogo extra foi esse). Uma verdadeira batalha, daquelas que ficam marcadas na memória de todo torcedor. Mas, no fim das contas, o Santos mostrou sua garra e determinação, vencendo por 3 a 0, e erguendo a taça da Libertadores pela segunda vez!

Foi uma conquista suada, mas merecida, e o Pelé, é claro, brilhou mais uma vez e foi o grande herói dessa jornada, marcando dois gols na partida após retornar de lesão. E assim, o Santos eternizou seu nome na história do futebol sul-americano, mostrando que é possível conquistar o mundo com muito talento e determinação. Que jogo, meus amigos, que jogo

Quando falamos de Libertadores, a primeira coisa que se pensa, na maioria das vezes, são Boca Junior e River Plate. Estamos falando dos dois times mais fervorosos e gigantescos do futebol sul-americano e mundial. Os embates entre os argentinos são lembrados até hoje, especificamente na Libertadores de 2019.

A caminhada até a final foi cheia de drama e suspense para ambas as equipes. O River Plate teve um desempenho sólido na fase de grupos, mostrando sua força e qualidade técnica. Já o Boca Juniors teve que superar alguns obstáculos pelo caminho, mas chegou à final com muita determinação e garra.

Nos jogos eliminatórios, as duas equipes enfrentaram adversários duríssimos. O River Plate passou pelo Racing, pelo Independiente e pelo Grêmio, em uma semifinal emocionante que ficou marcada na memória de todos os torcedores. Já o Boca Juniors teve que superar o Cruzeiro, o Palmeiras e o surpreendente time do Palmeiras, em uma semifinal de tirar o chapéu.

piniola e benedetto, depois da primeira partida da libertadores de 2018

Primeiro jogo da final entre Boca Junior e River Plate pela Libertadores de 2018 (Reprodução: Conmebol)

E aí veio a final, o momento mais esperado por todos! No primeiro jogo, as equipes empataram em 2 a 2, deixando tudo para a segunda partida. Mas aí veio o imprevisto: uma confusão antes do jogo e o ônibus do Boca Juniors foi atacado por torcedores do River Plate, deixando alguns jogadores machucados. A partida teve que ser adiada e mudada de local, para o estádio Santiago Bernabéu, em Madri.

E que jogo foi esse! Uma final digna de um roteiro de cinema, com muitos gols, viradas e emoções do início ao fim. No final das contas, o River Plate levou a melhor, vencendo por 3 a 1 e conquistando sua quarta Libertadores. Foi uma festa inesquecível para a torcida do River, que invadiu as ruas de Buenos Aires para celebrar essa conquista histórica.

Talvez falar o nome “LDU” para o torcedor do Tricolor das Laranjeiras nunca será fácil. A final que o Fluminense poderia ter ganho a muito tempo, antes mesmo da recém-conquistada em cima do Boca Junior na Libertadores de 2023. Mas observando como um todo, foi um jogo muito marcante

Do lado do Fluminense, tínhamos uma equipe determinada a buscar seu primeiro título da Libertadores, com um elenco cheio de talento e vontade de vencer. Eles enfrentaram uma LDU inspirada, que surpreendeu a todos com um futebol ofensivo e envolvente.

No primeiro jogo, a LDU mostrou sua força ao vencer por 4 a 2, deixando o Fluminense em situação complicada para o jogo de volta. Mas os tricolores não se abateram e foram para cima no confronto decisivo, no Maracanã, com uma atmosfera eletrizante.

E foi lá que Thaigo Neves brilhou intensamente! O craque do Fluminense fez um hat-trick, marcando três gols que levaram a decisão para os pênaltis. Mas a LDU não se intimidou e converteu suas cobranças com precisão, garantindo a vitória por 3 a 1 nas penalidades e o título inédito da Libertadores.

Foi uma final emocionante, cheia de reviravoltas e momentos inesquecíveis para os torcedores de ambos os times. O Fluminense lutou com garra, mas a LDU mostrou sua qualidade e levou a melhor nos momentos decisivos. Um verdadeiro espetáculo do futebol sul-americano que ficará marcado para sempre na história do esporte

Claro que há outras muito marcantes também que não comentamos aqui (quem sabe uma parte 2 mais para frente). Porém, é inevitável dizer que as finais da Libertadores da América são marcantes e sempre tentam trazer ótimos espetáculos e históricas muito ricas. Qual será a história da Libertadores deste ano, em?

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