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A história de Juninho: pulmão do América-MG

Ah, a história do Juninho! Um daqueles casos que fazem a gente acreditar ainda mais no futebol. Adilson dos Anjos Oliveira, ou simplesmente Juninho, é um verdadeiro gigante do América Mineiro. Nascido em Goiânia, Goiás, no dia 23 de outubro de 1987, ele traz consigo uma trajetória que é capaz de fazer o coração do torcedor vibrar.

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Antes de tudo, é preciso ressaltar que Juninho começou sua carreira no futebol aos 22 anos. Analisando os moldes do futebol atualmente, é um começo muito tarde para um atleta, levando em conta que há muitos jogadores que começam novos nos times profissionais, caso de Endrick, atacante do Palmeiras de 17 anos e vendido ao Real Madrid da Espanha. Na verdade, o inicio de tudo foi um acaso.

Juninho trabalhava como repositor em um supermercado na sua cidade. Mais tarde, ele chegou a se tornar açougueiro do local. Ele comentou, em entrevista para a rádio Itatiaia, que jogava bola com o dono do supermercado nos finais de semana. E foi em uma dessas partidas que um olheiro, presente por acaso, notou o então açougueiro. No fim, Juninho recebeu um convite para disputar a terceira divisão do campeonato mineiro. Daí para frente, ele não parou mais.

Antes de dar certo, o goiano tentou fazer peneiras e testes em outros clubes, como no Asa de Arapiraca, onde ficou um mês, enquanto ainda trabalhava no mercado onde surgiu a oportunidade. Estava tudo devidamente escrito no destino, que mesmo aos 22 anos, ele começaria a brilhar.

O time que começou sua jornada foi o Rio Verde. Juninho disse que, depois dessa temporada por lá, tudo aconteceu de maneira rápida. Em seguida, no Mogi Mirim, ele começou a se destacar de verdade. E olha que o rapaz não parou por aí! Em 2013, desembarcou no Athletico Paranaense, onde mostrou toda a sua raça e talento. De lá, passou pela Ponte Preta, onde brilhou ainda mais.

Mas foi em 2016 que Juninho encontrou seu verdadeiro lar: o América Mineiro. Desde então, ele tem sido uma peça-chave do time, sempre se destacando em campo. Teve suas glórias, como o título da Série B em 2017, e também seus desafios, como o rebaixamento em 2016. Mas, em cada jogo, em cada lance, Juninho mostrou o seu valor. E isso não é apenas o que escrevemos, mas todos os jogadores do clube mineiro rasgam elogios ao atleta, definindo-o como um ótimo profissional, carismático e muito batalhador.

Em 2020, ele foi além, levando o América a uma inédita semifinal de Copa do Brasil e conquistando o acesso para a Série A do Brasileirão. E em 2021, mais uma vez, ele fez história, ajudando o Coelho a garantir sua permanência na elite do futebol brasileiro e a alcançar a tão sonhada vaga na Libertadores.

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E não para por aí! Em 2022, Juninho escreveu mais um capítulo de sucesso, disputando a Taça Libertadores pela primeira vez com o América. E veja só que marca incrível: em 25 de junho de 2022, completou 300 jogos com a camisa do Coelho. Um verdadeiro marco na sua carreira.

E tem mais! Em 2023, Juninho bateu o recorde de partidas pelo América, superando até mesmo o lendário goleiro Milagres. E, para fechar com chave de ouro, alcançou a impressionante marca de 400 jogos pelo clube em 28 de fevereiro de 2024, na partida contra o Maringá pela Copa do Brasil. Um jogador que encaminha para ser um verdadeiro ídolo do time.

Pelo América-MG, Juninho é um volante essencial para a equipe. Um verdadeiro pulmão do time na fase defensiva. Um especialista em roubada de bola, que nunca desiste das jogadas. E, mesmo que não seja um artilheiro, tem seus momentos de goleador (ou de garçom, uma de suas especialidades também). Ele preenche o campo, parece ter fôlego infinito e está sempre em todos os lugares.

Vamos falar da partida contra o Ceará pelo Campeonato Brasileiro de 2022. Juninho fez uma partida excelente. Embora sua equipe não tenha ficado com a bola em boa parte do jogo, nos momentos em que a possuía, conseguiu criar boas oportunidades. Juninho abriu o placar aos 25 minutos da primeira etapa, de cabeça, após passe do companheiro Aloísio. Já perto do fim da partida, ele deu a assistência para Felipe Azevedo ampliar o placar. Final: 2 a 1 para o América, fora de casa.

A segunda partida que vamos ressaltar é contra o Red Bull Bragantino, fora de casa (parece que ele adora brilhar fora de Minas Gerais). Logo no início do jogo, Juninho não bobeou. A equipe de Bragança Paulista tentou sair tocando a bola no seu campo de defesa e o goleiro Cleiton deu um passe para o volante do seu time, que estava de costas para Juninho. Muito esperto, ele roubou a bola e fez 1 a 0 para o América.

No fim da partida, ele recebeu o passe do companheiro Dani Avelar na pequena área, girou e bateu cruzado. Mais um gol dele, finalizando o placar em 4 a 1 para o Coelho. Mais uma partida gigante de Juninho.

Por fim, não podemos esquecer do clássico contra o Cruzeiro pela semifinal do Campeonato Mineiro do ano passado. Juninho também colocou a partida no bolso. Sua primeira participação foi uma assistência genial para o atacante Aloísio. O goiano recebeu um passe na área, onde podia cabecear para o gol, mas deu um passe para trás, de cabeça, para o companheiro de time marcar o gol. Genial.

No segundo gol, ele mandou a bola para a rede. Felipe Azevedo cruzou rasteiro para a área, do lado esquerdo, e Juninho, como um atacante, só teve o trabalho de empurrar. 2 a 0 para o Coelhão.

É isso, meus amigos, a história de Juninho é daquelas que inspiram. Um verdadeiro exemplo de dedicação, garra e amor pelo futebol. Que venham mais gols, mais vitórias e mais conquistas para esse grande craque do Coelho! Juninho, o coração do América Mineiro!

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