Fala, fãs de esportes, tudo certo aí? Espero que todos estejam bem. Eu, Victor Hugo, diretamente do Futebol MG, vou trazer várias histórias sobre o futebol para vocês. Curiosidades, histórias de jogadores, histórias de campeonatos, de clubes, de jogos que marcaram o nosso futebol e muito mais. Sendo assim, o episódio de hoje será focado no Cruzeiro.
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Tá muito legal esse conteúdo que a gente separou para vocês. A gente sabe que o Cruzeiro é um clube múltiplo campeão, um gigante no nosso futebol brasileiro, também na América e no mundo inteiro.
As Conquistas do Cruzeiro na Libertadores
O Cruzeiro já venceu a Copa Libertadores duas vezes, é um clube de muita tradição nessa competição, mas não é só de vitórias que o Cruzeiro viveu na competição, tem alguns momentos tristes, alguns episódios marcantes que a gente vai conhecer um pouco nesse podcast de hoje.
Assim, o Cruzeiro disputou 17 vezes a Taça Libertadores da América, foi campeão em 76 e em 1997. Além das duas finais que foi campeão, o Cruzeiro perdeu duas decisões, em 77 para o Boca Juniors nos pênaltis e em 2009 para o também argentino Estudiantes de La Plata.
A Conquista de 1976
Dessa forma, em 1976, 10 anos depois de vencer o Santos de Pelé, um dos maiores times da história do futebol, e conquistar o Brasil, a Raposa foi além e dominou a América. Na primeira fase da Copa Libertadores desse ano, o Cruzeiro foi dono da melhor campanha da competição. Em seis jogos, foram cinco vitórias e um empate. O desempenho ofensivo da equipe impressionava.
O Cruzeiro fez o dobro de gols da segunda equipe com o melhor rendimento. Isso é um absurdo! Que ataque é esse? E muitos desses gols saíram do ataque formado por Eduardo, Roberto Batata, Jairzinho, Palhinha e Joãozinho, com variação de acordo com as partidas. Além do lateral Nelinho, que jogava muito bola, né? Tinha um chute como ninguém.
Portanto, o Cruzeiro avançou para a segunda fase, composta por duas chaves com três clubes cada. Ou seja, a Raposa caiu no grupo com o LDU e o Alianza Lima, mais uma vez o time celeste foi brilhante. Foram 4 vitórias, sendo 3 delas por goleada em 4 jogos. Lembrando que o formato da Copa Libertadores era um pouco diferente do que estamos acostumados hoje em dia.
Primeiramente, a Raposa fez uma excursão pelo norte da América do Sul e bateu os equatorianos por 3×1 e os peruanos por 4×0. Depois, de volta para Belo Horizonte, uma tragédia comoveu o elenco cruzeirense. O atacante Roberto Batata morreu em um acidente de carro no KM 185 da rodovia Fernão Dias, em Três Corações. Foi a primeira vez que a sede do clube foi utilizada para um velório.
O Impacto da morte de Roberto Batata e chegada à Final
A gente sabe que Roberto Batata era um jogador muito importante para o Cruzeiro, até hoje na história do clube, e foi uma fatalidade naquele ano. Com a perda de Roberto Batata, muitos pensaram que o Cruzeiro perderia o brilho, afetando muito o elenco cruzeirense, mas foi ao contrário. Os jogadores ganharam ainda mais força para conquistar o título da Copa Libertadores e homenagear o jogador.
Então, esperavam ganhar esse título como um presente para Roberto Batata, que não estava mais entre eles. Depois de enfrentar LDU e Alianza Lima do Peru, o Cruzeiro avançou para a decisão enfrentando o River Plate, o temido River Plate.
Na primeira partida no Mineirão, o Cruzeiro goleou o River Plate, que era muito temido na América, por 4×1. Na segunda, o River venceu por 2×1, resultado que forçou uma terceira partida em campo neutro. Futebol era muito louco antigamente, né? Não tinha esse negócio de hoje em dia de equilíbrio de gols. Se cada um vencesse uma, ia ter o terceiro jogo em campo neutro, o que deixava a competição mais quente.
E foi o que aconteceu na terceira partida, a mais rápida daquele ano. O estádio escolhido foi o Nacional de Santiago, no Chile. O Cruzeiro começou a pressionar e logo abriu 2×0 com Nelinho de pênalti e Eduardo, depois de uma bela jogada coletiva da equipe cruzeirense.
A Emoção até o final da Libertadores
Mas a Libertadores é tão louca, tão emocionante, o futebol em si, né? Mas a Copa Libertadores tem um charme especial. A equipe do River Plate buscou o empate com Oscar Mas e Urquiza. A equipe do River buscou e empatou o jogo por 2×2. Que loucura!
O gol do título do Cruzeiro saiu apenas aos 46 minutos do segundo tempo. Palhinha sofreu falta nas proximidades da área e quando todos esperavam que Nelinho cobrasse, Joãozinho surpreendeu. Não esperou nem autorização do árbitro, cobrou a falta no ângulo. Que golaço! Que gol emocionante, que gol marcante na história do Cruzeiro.
Assim, o Cruzeiro conquistou seu primeiro título da Copa Libertadores na história. Imaginem a festa em Belo Horizonte, em todo o Brasil. O Cruzeiro se sagrou campeão da Copa Libertadores da América pela primeira vez.
“A noção do título? Não tínhamos nenhuma naquele momento. A noção que nós tínhamos, quando terminou o jogo, era a de que conquistamos um título importante, e era felicidade total.” – Nelinho
A Conquista da Libertadores de 1997
O Cruzeiro conquistou seu segundo título da competição ao superar o Sporting Cristal. 21 anos após seu primeiro título em 76, o clube brasileiro derrotou a equipe peruana na final realizada no Estádio Mineirão. O primeiro jogo ficou 0x0 no Peru e em Belo Horizonte o Cruzeiro venceu por 1×0 na partida de volta.
O Cruzeiro deixou pelo caminho ao longo da competição grandes equipes daquela época, como o Colo-Colo do Chile, que já havia conquistado o torneio, e o Grêmio de Porto Alegre, duas vezes campeão naquela época. O Cruzeiro surpreendeu a todos com essa campanha.
E o Cruzeiro na Copa Libertadores de 1997 não teve vida fácil. O time teve três derrotas consecutivas no início da competição, perdendo para Grêmio, Sporting Cristal e Alianza Lima. Chegou a correr o risco de ser eliminado precocemente na fase de grupos. Mas aos trancos e barrancos, a equipe Celeste conseguiu se reerguer e, no final, todos já sabem.
Para relembrar todos os detalhes da conquista do Cruzeiro na Libertadores de 1997, clique aqui ou suba a página e dê play em “A Trajetória do Cruzeiro na Libertadores”
“Sou um estudante de jornalismo motivado. Se estiver em uma mesa de bar, com um suco (sim, porque não tomo cerveja), pode apostar que vou entregar os melhores papos, principalmente sobre futebol. Tenho interesse em desbravar tudo que ronda o esporte mais amado do país e uma boa história.
Nos tempos livres (que são poucos), prefiro me entreter no mundo digital, com jogos, filmes e séries. Natural de São Paulo, tenho o sonho cobrir um dos maiores campeonatos esportivos do mundo: a Copa do Mundo. Todos os dias, me esforçando para realizar esse grande sonho.”